A gestão educacional é um processo complexo e que está atrelado a uma série de obrigações e compromissos. Por isso, realizar o gerenciamento da instituição sem adotar uma política clara ou investir em um processo de gestão de riscos pode ser uma ameaça para o desempenho e desenvolvimento da escola.
Assim como acontece em qualquer instituição, a vulnerabilidade também está presente no âmbito escolar. Além das demandas internas, existem eventos externos que podem impactar de forma negativa as atividades e os resultados da escola.
É por isso que os gestores devem trabalhar com o objetivo de estarem preparados para lidar com problemas, mitigando os riscos e sabendo como agir com base em um programa pré-estabelecido de gerenciamento de riscos.
Neste post, você vai ter acesso a um panorama completo sobre a gestão de riscos na escola, entendendo o seu conceito, a importância, as vantagens e os erros mais comuns. Também vai aprender como colocar a gestão de riscos em prática e como um serviço especializado pode ajudar a sua instituição. Acompanhe!
O que é gestão de riscos?
Antes de conhecer o conceito da gestão de riscos, é preciso entender o significado do termo risco.
Os riscos são acontecimentos, circunstâncias futuras ou condições que podem gerar algum impacto negativo em uma situação ou estado de normalidade.
Nesse sentido, o conceito de risco está associado tanto a probabilidade quanto à frequência e gravidade com as quais ele poderá ocorrer.
Dessa forma, a gestão de riscos representa um conjunto de ações estratégicas — identificação, administração, condução e prevenção — de riscos ligados a uma determinada atividade.
No âmbito escolar, a gestão de riscos está associada ao investimento em ações que interferem diretamente na gestão pedagógica, gestão de recursos humanos, qualidade dos serviços prestados e, até mesmo, no aperfeiçoamento da infraestrutura da escola.
Qual a importância e as vantagens da gestão de riscos em escolas?
Você deve estar se perguntando porque razão a gestão de riscos deve ser implementada em escolas. Essa é uma dúvida muito comum entre os gestores, principalmente os que não tem tanta experiência em gestão ou nunca se depararam com situações diretamente relacionadas a um risco que poderia ter sido evitado se houvesse um planejamento prévio.
O que acontece é que, independentemente do porte da instituição, a gestão de riscos ajuda a definir como será o futuro da escola, já que sua atuação impacta diretamente a prevenção de falhas e minimização de riscos.
Quando desenvolvida em escolas, ela atua principalmente em três frentes: financeira, de recursos e de processos. Entenda um pouco mais sobre cada uma delas a seguir:
Prevenção de perdas financeiras e melhora na lucratividade
É muito comum que as escolas sofram perdas financeiras, principalmente se não estiverem preparadas para lidar com problemas envolvendo inadimplência e competitividade. Por isso, é necessário analisar o mercado e os seus riscos, adotando ações preventivas que contribuam para a segurança e proteção da escola. Isso é feito por meio da gestão de riscos.
Favorece a captação de recursos
Com um gerenciamento bem executado, além de minimizar o risco de perdas financeiras, a escola também cria um ambiente favorável para melhorar o desempenho na captação de recursos financeiros. A ideia é a mesma: resolver uma ameaça antes que ela tenha potencial para comprometer a instituição.
Otimiza recursos e processos
Outro benefício que merece destaque é a otimização de recursos operacionais e processos. Ele se aplica na prática escolar pois, a partir do momento que se identificam os riscos, é possível fazer um remanejamento de recursos e definir processos mais seguros para a instituição. Dessa forma, a escola potencializa a eficiência e contribui para o aumento da produtividade dos colaboradores envolvidos.
Como fazer gestão de riscos no ambiente escolar?
Realizar a gestão de riscos não é um processo tão simples, já que ele envolve a compreensão acerca dos riscos, planejamento, identificação de informações, mensuração, análise e monitoramento. Entenda, a seguir, como funcionam estes processos e como colocá-los em prática na sua escola.
Etapa – 1 — Identificação e classificação dos riscos
Na etapa inicial da sua gestão de riscos, é necessário identificar e classificar os riscos associados à escola e avaliar porque eles estão em desacordo com os objetivos da instituição.
Isso pode ser feito por meio da elaboração de um mapa de riscos, com a identificação e classificação dos riscos internos e externos.
Os internos podem estar associados, por exemplo, a gestão financeira, gestão de recursos humanos, eventuais processos falhos, tecnologia obsoleta, falta de treinamento dos profissionais, ineficiência dos processos, entre outros.
Já os externos, podem estar associados à concorrência, ao mercado, a questões sociais e políticas e, até mesmo, à legislação.
É importante avaliar cada caso. Para isso, o gestor precisa pensar na sua escola, seus objetivos e planejamento estratégico. Com um bom mapeamento fica mais fácil identificar quais são os riscos que podem representar ameaças para o bom funcionamento da instituição de ensino.
Etapa – 2 — Avaliação dos riscos
Após a definição clara e mapeamento dos riscos, é necessário que o gestor e sua equipe determinem o seu potencial de risco. Para isso, é preciso responder às seguintes perguntas:
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Qual é a probabilidade de que este risco realmente ocorra?
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Se ele ocorresse, qual seria o seu impacto na instituição?
A dica para o gestor é que ele crie o mapa de avaliação de riscos, priorizando os riscos que mais impactam a empresa e que tenham uma probabilidade mais alta de acontecer.
Etapa – 3 — Mensuração dos riscos
Nessa etapa, se inicia o processo de mensuração de riscos. Aqui, todos os riscos são classificados de acordo com o nível de probabilidade de que aconteçam, que pode ser, por exemplo: raríssimo, raro, eventual, frequente e muito frequente.
Você também pode mensurar de acordo com as perdas que aquele risco causaria na sua escola, com classificações que vão de: perda muito baixa, baixa, média, alta e grave.
Isso permitirá que você faça uma lista com cada risco e sua respectiva classificação, focando naqueles que se caracterizam pela probabilidade mais alta e maior risco de danos.
Nessa etapa, também é interessante atribuir pesos a cada classificação. Assim, eventos considerados de alto risco devem ter mais atenção e rigidez no controle.
Etapa – 4 — Tratamento dos riscos
Agora que você já definiu, avaliou e mensurou os eventos que podem causar riscos para a instituição, é o momento de pensar na forma como se dará o tratamento de cada ocorrência. Confira a seguir algumas alternativas que podem ser desenvolvidas no seu plano de gerenciamento de riscos:
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Evitar a ocorrência do risco, por meio de ações preventivas ou proativas.
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Reter ou reduzir o risco, decidindo assumir a probabilidade de que ele aconteça por ser considerado tolerável e de baixo impacto.
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Transferir o risco, nos casos em que couber.
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Explorar o risco, ou seja, aproveitar a oportunidade para explorar mudanças importantes para a instituição.
Depois de definir qual será a medida adotada, é necessário estabelecer as ações a serem tomadas. Com isso, a escola estará apta para agir em tempo hábil quando se deparar com a ocorrência de problemas.
Etapa – 5 — Monitoramento dos riscos
Por fim, a etapa final é o monitoramento dos riscos. Ela deve ser realizada com o propósito de manter o controle sobre os riscos e possíveis ocorrências atreladas a ele. Isso ajuda a evitar recorrências e permite reavaliar a situação, identificando eventuais novas situações que venham a acontecer.
Quais são os erros mais comuns ao fazer gestão de riscos?
De forma geral, o principal erro das instituições escolares quando se trata da gestão de riscos, está associado à falta de conhecimento no assunto e a ausência de um suporte por profissionais especializados na área.
Ao montar um planejamento de gestão de riscos não basta conhecer a escola, é preciso também entender quais são os elementos que compõem os riscos do negócio e as ferramentas mais indicadas para evitar que eles aconteçam.
Por isso, além de buscar informações sobre o tema, é imprescindível contar com o apoio de consultorias especializadas, como você verá a seguir.
Como um serviço especializado pode ajudar?
As instituições escolares funcionam de forma muito semelhante a empresas e, por isso, devem investir em ações específicas de gestão, focadas não só na organização das atividades e na qualidade dos serviços prestados, mas também no desenvolvimento da escola, na retenção de alunos, na gestão financeira e na gestão de riscos.
Nesse contexto, as consultorias especializadas têm condições de oferecer um suporte completo, favorecendo a gestão como um todo e auxiliando na adoção de estratégias focadas na qualidade do ensino, dos processos e no desenvolvimento da escola e dos seus alunos.
A Travessa Educacional é uma consultoria especializada que foi estruturada para auxiliar a alta direção de escolas em seus projetos institucionais, auxiliando em tarefas de gestão, planejamento e processos. No mercado desde 2018, ela oferece serviços diferenciados e que têm ajudado muitos gestores escolares no desenvolvimento de ações específicas em suas escolas.
A consultoria da Travessa conta com uma plataforma e mentoria profissional, atuando em frentes como a formação de lideranças, a formação docente, o apoio na construção curricular e a assessoria jurídica e financeira voltada aos gestores.
Sua atuação abrange desde instituições de ensino infantil e fundamental, até suporte para escolas que oferecem educação de ensino médio.
Os diferenciais que fazem com que a Travessa seja uma opção interessante são a experiência na área educacional, o conhecimento dos consultores da realidade escolar, o suporte tecnológico humano eficiente, foco no aluno, liderança, engajamento dos envolvidos, abordagem de processos, melhoria contínua, tomada de decisão baseada em evidências e gestão de relacionamento.
Infelizmente, muitos gestores escolares têm dificuldade de saber como organizar e lidar com as suas demandas diárias. A ideia da Travessa Educacional é, justamente, educar e contribuir para que esses gestores conheçam mais sobre estratégias de gestão escolar, aprendam a planejar suas ações na prática e tenham o suporte personalizado e eficaz de consultores especializados e com vivência prática nos desafios da gestão escolar.
A gestão de riscos faz parte de um planejamento específico dentro da gestão escolar. Isso significa que ele representa a identificação e adoção de ações estratégicas relacionadas com a identificação, administração, conduções e prevenção de riscos ligados à atividade escolar.
Para estabelecer uma política eficiente de gestão de risco na sua escola, é necessário se preocupar com a organização do ambiente, definindo quem será o responsável pela gestão do risco e como serão definidos os processos.
O primeiro passo da gestão é a identificação de riscos, realizada por meio de um mapeamento da instituição e identificação dos riscos atrelados à execução das rotinas escolares.
Após a identificação, seguimos para a etapa de mensuração dos riscos, momento no qual se calculam as probabilidades de ocorrência e eventual impacto que esse risco traria para a segurança da instituição. Neste momento, além das análises qualitativas, também são realizadas análises quantitativas.
A etapa seguinte consiste na elaboração de um plano de ações, que vai definir quais serão as condultas adotadas para evitar, reduzir ou redirecionar os riscos. Em alguns casos, a escola pode transformar estes riscos em oportunidades para o seu próprio desenvolvimento.
Por fim, a gestão de riscos termina com o monitoramento constante e frequente dos riscos, analisando o surgimento de novas ameaças e eventuais mudanças de cenário que ensejem a necessidade de modificações na estratégia de gestão.
Essencial para a organização da instituição, é importante ter em mente que a gestão de riscos, sozinha, não é suficiente para dar todo o suporte necessário à gestão escolar.
O gestor, enquanto responsável pelo sucesso das ações estratégicas, precisa ter habilidade e suporte para lidar com questões envolvendo a gestão pedagógica, financeira, de recursos humanos e de processos, por exemplo.
Para isso, é imprescindível contar com o suporte de consultorias especializadas, que além de ajudar no mapeamento da instituição, contribuem na organização de processos, identificação de riscos e elaboração de ações voltadas para a segurança e desenvolvimento da escola.
A Travessa Educacional é uma consultoria especializada, que conta com profissionais com experiência prática na vivência escolar e com conhecimento aprofundado a respeito das melhores ações de gestão para instituições de ensino.
Você quer fazer uma gestão de riscos na sua escola? Entre em contato com a Travessa Educacional e descubra como podemos ajudá-lo.