Assim como a parte pedagógica, a gestão de recursos humanos é muito importante para o bom desempenho de uma escola. Afinal, promove diversas ações positivas, como a contratação de profissionais adequados com a cultura da instituição, a união da parte da gestão e dos docentes, a manutenção de um ambiente saudável, entre outros.
Pensando nisso, trouxemos 5 boas práticas de recursos humanos para você aplicar na sua escola. Continue lendo este post para saber mais sobre o assunto!
1. Use processos seletivos para a contratação
A contratação de um profissional é um momento crucial para o sucesso de uma equipe e do seu trabalho, e isso não poderia ser diferente nas escolas. Com uma consultoria educacional adequada, é possível saber que fazer um processo de seleção é ideal para escolher quem serão os professores, os pedagogos e outros profissionais.
Antes de tudo, é preciso traçar o perfil de um candidato adequado às necessidades da instituição. Isso facilitará a divulgação da vaga por meio dos canais adequados para que atinja o público desejado. Após essa fase, é preciso analisar os currículos recebidos e ver quais se encaixam melhor na formação e na experiência exigidas.
O próximo passo é convidar os candidatos para a entrevista e para outra forma de análise, como a prova-aula. Dessa maneira, fica mais fácil descobrir as intenções de cada um e saber se a didática e as ferramentas pedagógicas atendem aos critérios necessários.
2. Incentive a capacitação profissional
Buscar treinamentos e cursos de capacitação é uma maneira eficiente de manter os profissionais atualizados. Em uma escola, o incentivo à formação continuada de professores tem a vantagem de contribuir para que o ensino seja o mais moderno possível e que os estudantes recebem o melhor em termos de material e de didática.
Por isso, é importante que os docentes passem por cursos de especialização e de pós-graduação, otimizando a formação existente. A mesma lógica é válida para outros profissionais da instituição.
Os funcionários que lidam com a parte mais burocrática da administração devem sempre passar por cursos de reciclagem referentes às suas áreas de atuação, de modo que adquiram mais conhecimento —principalmente em relação às inovações tecnológicas que surgem a todo momento e podem facilitar a rotina de trabalho.
Gestores e coordenadores pedagógicos não ficam de fora disso. Administrar uma escola, lidar com conflitos internos e planejar o conteúdo e a abordagem das disciplinas exige muita dedicação, o que pode ser facilitado por meio de cursos que coloquem isso em pauta.
3. Invista na saúde e no bem-estar dos colaboradores
Ainda que a área da educação seja recompensadora pelo prazer de ensinar e de formar cidadãos, também é muito desgastante. Devido a isso, é preciso fornecer proteção à saúde dos funcionários das escolas.
O oferecimento de um plano médico é uma maneira de valorizar essas pessoas e de facilitar o acesso a um serviço de qualidade. Essa é uma forma de reter os talentos, evitando a rotatividade nos cargos. Além disso, representa um investimento importante porque evita o agravamento de doenças que podem gerar licenças médicas e faltas.
Os planos odontológicos são menos comuns, mas também podem ser oferecidos aos membros da equipe. Outra possibilidade interessante é o convênio com academias de ginástica ou com estúdios de ioga e de meditação, promovendo o desconto nesses serviços. Com os exercícios físicos e o relaxamento da mente, a qualidade de vida dos professores melhora, assim como o seu desempenho em sala de aula.
4. Faça uma gestão mais participativa
É muito importante que a gestão escolar inclua os profissionais nas decisões que serão tomadas, especialmente os docentes, já que são os responsáveis por lidar diretamente com os estudantes. Dessa forma, as reuniões de equipe devem ser mais inclusivas, mostrando que todos são bem-vindos para apresentar suas ideias e compartilhar opiniões.
O feedback é uma questão muito importante, afinal, ajuda a identificar se determinadas medidas surtiram (ou não) efeito. Muitas vezes, algumas demandas que surgem em sala de aula só chegam à gestão pelo intermédio do professor. No entanto, com a rotina corrida de aulas, nem sempre é possível informar isso no horário normal de trabalho. Sendo assim, é papel dos gestores escutar o que essas pessoas têm a dizer.
A frequência dos encontros para esse tipo de discussão deve ser mais alta que a dos conselhos de classe, por exemplo, que costumam ocorrer mensalmente. Isso porque algum problema pode virar uma bola de neve se não for resolvido rapidamente. Dessa forma, além de garantir que essas reuniões aconteçam mais vezes por mês, deve haver sempre uma abertura para a solicitação de novos encontros.
5. Garanta um ambiente laboral mais saudável
Lidas com crianças e adolescentes é uma grande responsabilidade, principalmente se pensarmos que o futuro desses jovens depende muito do que é ensinado a eles nos anos escolares. O trabalho dos professores gera grandes expectativas e tem uma pressão natural. Assim, cabe à gestão contribuir para que o ambiente deixe esses profissionais mais à vontade para executar cada trabalho com menos preocupação.
Não é uma boa ideia sobrecarregar um docente com muitas turmas, impedindo que ele possa se dedicar mais a determinado ano escolar ou a uma classe que necessite de maior nível de atenção. O excesso de trabalho pode acabar comprometendo o desempenho desse profissional, diminuindo a qualidade de ensino. O número de estudantes por turma também deve ser adequado para que todos possam receber atenção igual durante as aulas.
Outra prática importante é a integração da equipe, a fim de estreitar laços entre os colegas de docência para evitar a criação de uma disputa desnecessária entre as áreas do conhecimento. Com isso, a colaboração facilita o aprendizado interdisciplinar.
Pronto! Agora você sabe como a gestão de recursos humanos atua em diferentes frentes nas escolas e como é importante para garantir o bem-estar geral da instituição e o bom desempenho em todas as áreas. O diálogo com os colaboradores é a melhor forma de atingir a qualidade desejada.
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