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Link do post original: https://travessaeducacional.com.br/como-trabalhar-a-inclusao-em-sala-de-aula-de-forma-inovadora/
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Educar crianças e jovens com necessidades de aprendizado especiais pode ser um grande desafio. Porém, é importante que esse processo ocorra de forma natural e confortável — tanto para o professor quanto para o estudante. Logo, é fundamental entender como trabalhar a inclusão em sala de aula de forma inovadora e responsável.
O melhor caminho para enfrentar os momentos que fogem da rotina é conhecer bem cada estudante e entender suas características específicas. Estratégias podem ser desenvolvidas para trabalhar um mesmo conteúdo de maneira igualitária e fazer com que todos se sintam aptos a aprender.
Pensando nisso, desenvolvemos este post com dicas de estratégias inovadoras para você lidar com a inclusão dentro da sala de aula. Acompanhe!
Estabeleça critérios de inclusão
Estudantes com necessidades especiais sentem-se mais seguros e acolhidos quando o professor estabelece regras claras de comportamento e boa convivência em sala de aula.
Para isso, é essencial deixar claro que as pessoas não podem ser humilhadas e brincadeiras de mau gosto não devem ser feitas em nenhuma aula. Explique e mostre como o respeito é o primeiro passo para a harmonia e que as atitudes ofensivas não serão toleradas.
Desenvolva trabalhos coletivos
Uma das melhores maneiras de trabalhar a inclusão em sala de aula é desenvolvendo atividades que integrem todos os estudantes. O trabalho coletivo e diversificado proporciona o aprendizado e a vivência entre os grupos de estudantes.
Essas atividades desenvolvem a cooperação, o sentido de produzir em grupo, o reconhecimento dos talentos, da diversidade e a valorização do trabalho de cada indivíduo. Dessa forma, os estudantes aprendem a colaborar uns com os outros e sentem-se parte do coletivo, entrelaçando seus saberes, suas experiências e suas habilidades.
Determine estratégias de cooperação
Outro ponto importante é mostrar a relevância da cooperação em detrimento da competição em sala de aula. Uma boa estratégia é colocar um estudante com mais facilidade para estudar com outro com mais dificuldade e incentivar a aprendizagem cooperativa entre eles.
Esse método é interessante para os dois lados. Além de ajudar na inclusão, permite que o estudante mediador domine mais profundamente os conteúdos e desenvolva habilidades de resolução de conflitos, liderança e empatia.
Realize as adaptações necessárias
É preciso observar e acompanhar o desenvolvimento individual, a fim de permitir a independência dos estudantes na sala de aula. Para isso, pode ser necessário definir novas estratégias que gerem a inclusão — como adaptações curriculares e novos métodos de avaliação.
Essas mudanças devem priorizar um aprendizado lúdico e didático. Quando os estudantes acompanham o ritmo da turma, poucas adaptações são necessárias. As avaliações devem ocorrer de acordo com os próprios avanços dos estudantes e sem critérios comparativos.
Envolva a família
Fortalecer as relações entre a família e a escola é importante para estabelecer uma rede social de apoio e evitar a evasão dessas crianças e adolescentes. Por isso, a instituição de ensino deve investir no fortalecimento dos vínculos entre professores e pais.
Uma opção é usar a tecnologia para permitir que a família acompanhe as atividades curriculares e ajude a planejar e implementar novas ideias. A meta é buscar soluções coletivas para os desafios educacionais do dia a dia.
Aposte no uso da tecnologia
A tecnologia está totalmente integrada com a vida e a rotina das pessoas. Hoje, as instituições escolares têm à sua disposição ferramentas que contribuem para a melhora no desempenho escolar dos estudantes, além de favorecer a aproximação e o desenvolvimento interpessoal.
Quando se fala em inclusão, a tecnologia agrega tanto para os estudantes, que podem buscar por conhecimento de forma mais dinâmica, quanto para as escolas, que podem organizar melhor seus planos de aula, direcionando as atividades de acordo com as demandas de cada aluno e embasando suas decisões pedagógicas em dados.
Mas não é só isso, a realização de avaliações frequentes e o acompanhamento contínuo dos estudantes com necessidades especiais permite a criação de uma grande base de dados sobre o aprendizado e desenvolvimento desses estudantes. Assim, tais informações podem ser utilizadas para analisar, planejar e implementar novas ações pedagógicas focadas nas melhores experiências.
Crie atividades que envolvam todos os estudantes
É importante que a escola pense em atividade que agreguem todos os estudantes em suas particularidades, em vez de focar apenas em versões de atividades adaptadas para estudantes portadores de necessidades específicas.
Assim, a escola vai estar trabalhando de fato com a ideia de inclusão, tendo em vista que todos os estudantes participam de uma mesma atividade, mesmo que tenham diferentes habilidades e/ou restrições.
Nesse sentido, pensar “fora da caixa” e de forma inovadora não significa necessariamente fazer diferente, mas sim pensar de outra forma, enxergando as situações de uma nova maneira.
Ao conseguir criar atividades que possam envolver a todos estudantes da mesma forma, você estará trabalhando a inclusão em seu grau máximo, já que estará criando um ambiente favorável para que todos construam e participem do processo de aprendizagem de forma igualitária.
Invista em acessibilidade
A acessibilidade em sala de aula é outro tema sensível e que merece uma atenção especial das instituições escolares. Trabalhar a inclusão significa criar um ambiente que esteja totalmente adequado às necessidades dos estudantes e isso inclui as adaptações arquitetônicas e funcionais.
Este é sem dúvida um dos grandes desafios das escolas, principalmente aquelas que têm construções mais antigas e limitações de espaço. Todavia, é necessário ter em mente que o espaço escolar deve ser democrático, atendendo às demandas de todos os estudantes, inclusive os portadores de necessidades especiais.
A inovação está em oferecer, tanto para os estudantes quanto para os pais, o conforto e a possibilidade de estabelecer uma rotina tranquila durante o período de permanência do aluno dentro da escola. Isso inclui eliminar preocupações quanto a eventuais riscos ou dificuldades de locomoção e todas as implicações que esse tipo de problema poderia causar para o estudante.
Compreender como trabalhar a inclusão em sala de aula é entender que não se trata apenas de utilizar práticas de ensino específicas para necessidades distintas. Para essa inserção ocorrer, é preciso ir além, com o uso de ferramentas, recursos, tecnologias e linguagens que diminuam ou eliminem as barreiras de ensino e aprendizagem.
As instituições escolares precisam seguir uma linha de trabalho focada na inovação e no desenvolvimento dos seus estudantes, isso inclui os portadores de necessidades especiais. Saber trabalhar com todos os públicos garante a oferta de um ensino cada vez mais qualificado e alinhado com os interesses e necessidades da sociedade como um todo.
Se você gostou deste conteúdo sobre inclusão em sala de aula, não deixe de complementar a leitura e entender também sobre como educar e acompanhar os estudantes da Geração Millennial!