Pensando nisso, trouxemos no artigo de hoje 10 dicas importantes sobre como melhorar o desempenho no Enem da sua escola, bem como os principais indicadores em que é preciso prestar atenção.
Lembre-se que é fundamental que a instituição desenvolva estratégias capazes de melhorar cada vez mais os resultados dos seus alunos nesse exame. Isso é algo positivo para a reputação da educação oferecida.
Continue lendo o conteúdo e otimize o ensino médio da sua escola!
1. Conheça a matriz de referência do Enem
É chamado de matriz de referência o documento elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) que contém todas as habilidades que são avaliadas pelo exame de acordo com as áreas de conhecimento.
Atualmente, essas habilidades são agrupadas da seguinte forma:
- Linguagens, Códigos e suas tecnologias — que abrange o conteúdo de Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), Artes, Educação Física e Tecnologias da Informação e Comunicação;
- Matemática e suas tecnologias — que abrange o conteúdo de algumas áreas de exatas;
- Ciências da Natureza e suas tecnologias — que abrange os conteúdos de Química, Física e Biologia;
- Ciências Humanas e suas tecnologias — que abrange os conteúdos de Geografia, História, Filosofia e Sociologia.
O conteúdo que é cobrado segue o padrão dessas competências, com suas respectivas habilidades. Há, ainda, os eixos cognitivos que são comuns a todas as áreas.
São eles:
- dominar a linguagem;
- compreender fenômenos;
- enfrentar situações-problema;
- construir a argumentação;
- elaborar propostas.
Ter um conhecimento profundo dessa matriz permite que a instituição trabalhe os seus conteúdos de acordo com ela. Assim, o conteúdo ensinado é adaptado de acordo com a realidade do Enem, facilitando a compreensão, a construção do conhecimento e colaborando para o bom desempenho do aluno.
É partir dessa matriz que a gestão da escola deve direcionar os seus esforços e ações. Um exemplo disso é o planejamento estratégico, segundo item que vamos conversar nesse post.
2. Faça um planejamento estratégico
Se o desempenho da escola nas edições anteriores não foi tão satisfatório quanto o esperado, é preciso iniciar o planejamento do que será feito para melhorar esse cenário. Em primeiro lugar, deve-se contar com a união de pais e responsáveis, professores e estudantes para alcançar um bom resultado.
Quanto aos responsáveis
Os responsáveis precisam estar cientes da importância do Enem, do que ele implica no futuro do aluno e de como eles podem colaborar para que tudo ocorra como esperado.
Seu papel, portanto, é apoiar as atividades escolares e acompanhar de perto os filhos para o cumprimento do que foi proposto.
Quanto aos alunos
É comum que os jovens não entendam a dimensão desse exame, justamente por falta de experiência diante dele. Por isso, é muito fundamental apresentar as possibilidades que uma boa nota pode proporcionar — mostrando, por exemplo, que existem faculdades estrangeiras que aceitam o Enem como ingresso.
Os alunos precisam entender que, no último ano do ensino médio, eles se tornam nada menos que candidatos de um concurso.
Coordenadores pedagógicos
Cabe então aos coordenadores e docentes explicar como a concorrência do Enem é acirrada, e o conteúdo, extenso, criando até um certo nível de urgência para alcançar a competência desejada.
Quanto aos professores
Da forma como funciona hoje — uma prova única para diversos vestibulares pelo país — o Enem é relativamente recente. Devido a isso, professores que tenham se formado há mais tempo possivelmente enfrentarão dificuldades para aplicar uma abordagem adequada.
Uma estratégia eficiente, nesse caso, é investir na formação continuada e na capacitação desses professores, incentivando diversos tipos de curso. É bom salientar que os docentes têm a chave de como melhorar o desempenho no Enem.
3. Ofereça capacitação aos professores
Os docentes são fundamentais para que o processo de ensino-aprendizagem seja bem-sucedido. Oferecer ao corpo docente cursos de formação continuada fará toda diferença. Os cursos vão auxiliá-los em suas práticas pedagógicas e no modo de se relacionarem com os alunos.
É bom lembrar aqui que, quando o estudante sente que é tratado de forma respeitosa em relação a suas habilidades e dificuldades, isso se torna um fator favorável à aprendizagem e aumento do desempenho.
Outra coisa: investir na formação é também uma forma de valorizar os professores.
4. Estimule o senso de urgência
Como dissemos acima, uma das estratégias de como melhorar o desempenho no Enem está o estímulo ao senso de urgência.
Toda a equipe pedagógica precisa conscientizar as turmas sobre a necessidade da dedicação intensa aos estudos. Sem alertá-los, é importante que todos entendam que o tempo é curto e a concorrência é enorme.
Esclareça sempre que as habilidades trabalhadas e os aprendizados irão acompanhá-los pela vida toda, em qualquer profissão que eles escolherem.
5. Realize simulados regularmente
A aplicação de simulados é uma estratégia antiga, mas muito eficiente no preparo de estudantes brasileiros para vestibulares. No caso do Enem eles são ainda mais importantes, porque além do tipo de conteúdo abordado, são simuladas todas as condições da prova oficial.
Cada aluno pode criar suas próprias estratégias para driblar fatores como sede, fome, sono e o desconforto de ficar mais de quatro horas sentado, em uma mesma posição.
Sem o conhecimento desses elementos externos, até o candidato mais preparado em conteúdo pode acabar prejudicado.
A frequência ideal para a realização dos simulados é de uma prova por bimestre, pelo menos. Além disso, a cada prova deve ser feita a correção utilizando o método TRI (Teoria de Resposta ao Item) para determinar a pontuação.
Esse método é o mesmo utilizado pelo MEC e tem a capacidade de determinar a proficiência do candidato em uma disciplina e o nível de dificuldade de uma questão.
Use os resultados para direcionar as ações
Com os dados dos simulados em mãos, é hora de determinar quais temas precisam de mais atenção, a depender da dificuldade que a maioria dos alunos teve.
Para aqueles que tiveram problemas específicos ou em outros assuntos, vale a pena fazer um acompanhamento individual. Nesse caso, também é necessário conversar com os responsáveis para propor soluções que possam melhorar o desempenho no Enem.
6. Foque na produção de redações
O texto da redação tem um peso enorme no somatório da pontuação final do Enem. Temida por muitos estudantes, a dica aqui é fazer dela a sua aliada.
As edições anteriores do exame mostram que o diferencial está aqui, na redação! A escola que quiser um desempenho invejável deve sim investir em aulas extras para que os alunos produzam textos cada vez mais adequados ao padrão do Enem.
Ortografia, organização de ideias, argumentação etc. Tudo isso precisa ser bem-ensinado e trabalhado, insistentemente.
7. Analise os temas relevantes do momento
A redação é uma etapa da prova tão importante que vale até dedicar dois itens a ela. Então, dando continuidade, vale a pena a escola organizar oficinas de texto para os alunos.
A dica é pesquisar os temas relevantes do momento, treinar textos argumentativos sobre esses assuntos. Vale desafiá-los à reescrita. Ou propor que troquem seus textos entre os colegas, para que vejam como os outros alunos elaboram suas produções textuais.
8. Faça um diagnóstico pedagógico preciso
No fim de 2018, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou o desempenho das escolas no Enem feito pelos estudantes entre os anos de 2005 e 2015.
Foi a primeira vez que o instituto trouxe a público a evolução de pontuação das instituições. Por meio de download, cada escola pode ter acesso a esse arquivo, que contém em sua base de dados indicadores discriminados por ano, servindo como um feedback escolar.
Entre esses indicadores está o tipo de escola — municipal, estadual, federal ou privada — e o Indicador de Nível Socioeconômico, que é dividido em 6 grupos.
Também é possível ver:
- as médias em cada área de conhecimento;
- a média total;
- o Indicador de Adequação de Formação do Docente da escola para lecionar no Ensino Médio;
- as taxas de aprovação, reprovação e abandono dos alunos do Ensino Médio.
Todos esses dados devem ser analisados pela equipe pedagógica da instituição para verificar quais são as áreas que mais necessitam de investimento. Com isso, sem dúvida, toda a eficiência da administração é otimizada, já que o desperdício de recursos será evitado.
9. Ajude os alunos a superarem suas dificuldades
Se tem um fator que pode colocar tudo a perder é o emocional. Muito além dos aspectos pedagógicos, a escola não só pode como deve ajudar os seus alunos na questão da ansiedade e controle psicoemocional.
É muito recomendado que se ensine os estudantes a manterem o autocontrole na hora da prova. Ensiná-los a conter a ansiedade é uma atitude acertada.
Vale a pena orientá-los a se alimentarem bem, de forma leve e saudável, reservarem ao menos 8 horas de sono por dia. Um pouco de lazer, sem descuidar da rotina de estudo, é recomendado.
10. Envolva toda escola nas estratégias de como melhorar o desempenho no Enem
Envolver toda a comunidade escolar na meta de como melhorar o desempenho no Enem vai ajudar a criar um clima propício. Lembre-se de que a cooperação entre todas as partes envolvidas no processo educacional é a principal forma de alcançar o sucesso.
Pronto! Com essas dicas você conseguirá destacar a sua escola no ranqueamento do Enem. Aproveite e deixe aqui o seu comentário. Queremos saber um pouco da sua experiência. Algumas dessas estratégias a sua instituição já realiza? Conte para nós!
Imagens
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é hoje a principal porta de entrada para muitas das grandes universidades públicas e privadas no Brasil. Além disso, a prova atesta a qualidade de ensino de uma instituição. Ter um bom desempenho no Enem, portanto, é muito importante para que a escola alcance um ranqueamento melhor entre as concorrentes.
Pensando nisso, trouxemos no artigo de hoje 4 dicas importantes para você melhorar o desempenho nesse exame, bem como os principais indicadores em que é preciso prestar atenção. Continue lendo e otimize o ensino da sua escola!
1. Conheça a matriz de referência do Enem
É chamado de matriz de referência o documento elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) que contém todas as habilidades que são avaliadas pelo exame de acordo com as áreas de conhecimento. Atualmente, essas habilidades são agrupadas da seguinte forma:
- Linguagens, Códigos e suas tecnologias — abrange o conteúdo de Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), Artes, Educação Física e Tecnologias da Informação e Comunicação;
- Matemática e suas tecnologias;
- Ciências da Natureza e suas tecnologias — abrange os conteúdos de Química, Física e Biologia;
- Ciências Humanas e suas tecnologias — abrange os conteúdos de Geografia, História, Filosofia e Sociologia.
O conteúdo que é cobrado segue o padrão dessas competências, com suas respectivas habilidades. Há, ainda, os eixos cógnitos que são comuns a todas as áreas. São eles:
- dominar a linguagem;
- compreender fenômenos;
- enfrentar situações-problema;
- construir a argumentação;
- elaborar propostas.
Ter um conhecimento profundo dessa matriz permite que a instituição trabalhe de acordo com ela os seus conteúdos. Assim, o conhecimento transmitido é adaptado a realidade do Enem, facilitando a compreensão e colaborando para o desempenho do aluno. É partir daí que devem ser tomadas as principais decisões da escola, como a contratação de professores, por exemplo.
2. Faça um planejamento estratégico
Se o desempenho da escola nas edições anteriores não foi tão satisfatório, é preciso iniciar o planejamento do que será feito para melhorar esse cenário. Em primeiro lugar, deve-se contar com a união de pais e responsáveis, professores e estudantes para alcançar um bom resultado.
Quanto aos responsáveis
Os responsáveis precisam estar cientes da importância do Enem, do que ele implica no futuro do aluno e de como eles podem colaborar para que tudo ocorra como esperado. Seu papel, portanto, é apoiar as atividades escolares e acompanhar de perto os filhos para o cumprimento do que foi proposto.
Quanto aos alunos
É comum que os jovens não entendam a dimensão desse exame, justamente por sua falta de experiência diante dele. Por isso, é muito importante apresentar as possibilidades que uma boa nota pode proporcionar — mostrando, por exemplo, que existem faculdades estrangeiras que aceitam o Enem como ingresso.
Os alunos precisam entender que, no último ano do ensino médio, eles se tornam nada menos que candidatos de um concurso. Cabe então aos coordenadores pedagógicos e professores explicar como essa concorrência é acirrada, e o conteúdo, extenso, criando até um certo nível de urgência para alcançar a competência desejada.
Quanto aos professores
Da forma como funciona hoje — uma prova única para diversos vestibulares pelo país — o Enem é relativamente recente. Devido a isso, professores que tenham se formado há mais tempo possivelmente enfrentarão dificuldades para aplicar uma abordagem adequada. Uma estratégia eficiente, nesse caso, é investir na formação continuada e na capacitação desses professores, incentivando diversos tipos de curso.
3. Realize simulados regularmente
A aplicação de simulados é uma estratégia antiga, mas muito eficiente no preparo de estudantes brasileiros para vestibulares. No caso do Enem eles são ainda mais importantes, porque além do tipo de conteúdo abordado, são simuladas todas as condições da prova oficial.
Cada aluno pode criar suas próprias estratégias para driblar fatores como sede, fome, sono e o desconforto de ficar mais de quatro horas sentado, em uma mesma posição. Sem o conhecimento desses elementos externos, até o candidato mais preparado em conteúdo pode acabar prejudicado.
A frequência ideal para a realização desses simulados é de um por bimestre, pelo menos. Além disso, a cada prova deve ser feita a correção utilizando o método TRI (Teoria de Resposta ao Item) para determinar a pontuação. Esse método é utilizado pelo MEC e tem a capacidade de determinar a proficiência do candidato em uma disciplina e o nível de dificuldade de uma questão.
Com esses dados em mãos, é hora de determinar quais temas precisam de mais atenção, a depender da dificuldade que a maioria dos alunos teve. Para aqueles que tiveram problemas específicos ou em outros assuntos, vale a pena fazer um acompanhamento individual. Nesse caso, também é necessário conversar com os responsáveis para propor soluções que melhorem o desempenho no Enem.
4. Faça um diagnóstico pedagógico preciso
No fim de 2018, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou o desempenho das escolas no Enem feito pelos estudantes entre os anos de 2005 e 2015. Foi a primeira vez que o instituo que trouxe a público a evolução de pontuação das instituições.
Por meio de download, cada escola pode ter acesso a esse arquivo, que contém em sua base de dados indicadores discriminados por ano, servindo como um feedback escolar. Entre esses indicadores está o tipo de escola — municipal, estadual, federal ou privada — e o Indicador de Nível Socioeconômico, que é dividido em 6 grupos. Também é possível ver:
- as médias em cada área de conhecimento
- a média total
- o Indicador de Adequação de Formação do Docente da escola para lecionar no Ensino Médio
- as taxas de aprovação, reprovação e abandono dos alunos do Ensino Médio.
Todos esses dados devem ser analisados pela equipe pedagógica da instituição, para verificar quais são as áreas que mais necessitam de investimento. Com isso, sem dúvida, toda a eficiência da administração é otimizada, já que o desperdício de recursos será evitado.
Pronto! Com essas dicas você já sabe como a sua instituição pode melhorar o desempenho no Enem. Lembre-se de que a cooperação entre todas as partes envolvidas no professo educacional é a principal forma de alcançar o sucesso!
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