Em muitas escolas, o desempenho dos alunos é medido somente durante as provas de fim de período letivo. O problema é que, nesses casos, ajudar aqueles que não foram bem nos testes pode ficar difícil, gerando frustrações tanto ao aluno quanto aos pais.
Uma forma de resolver tal situação é por meio do acompanhamento durante o curso. Mas você sabe como fazer isso? No post de hoje vamos dar algumas dicas para você montar e implementar essa estratégia na sua instituição de ensino. Acompanhe!
Por que é importante acompanhar o desempenho dos alunos?
A estratégia de acompanhamento do desempenho individual deve ajudar os alunos que precisam de atenção especial a se manterem no ritmo da turma. Avaliações constantes dirão quem precisa dessa atenção, porque e em que matéria.
A partir disso, um profissional deve focar esforços na melhor compreensão do conteúdo, usando recursos de vídeos e debates para estimular o aprendizado. Assim, todos podem estar preparados igualmente para realizar as provas finais.
Como resultado, os alunos ficam mais motivados e a taxa de evasão escolar é reduzida. Isso ajuda a melhorar a imagem da instituição no mercado, que contribui para aumentar a captação de alunos.
Como esse tipo de monitoramento deve ser feito?
Devido à importância do acompanhamento de desempenho nas escolas, preparamos um guia com as melhores estratégias a serem implementadas. Confira!
1. Liste os objetivos de ensino/aprendizagem a serem avaliados
O primeiro passo para fazer um bom acompanhamento é saber o que avaliar. Cada matéria tem um grau de dificuldade diferente para cada aluno e um dos objetivos é descobrir quem precisa de ajuda para compreendê-la.
Nesse caso, os professores podem estipular um prazo para passar a matéria, outro para trabalhar os níveis de compreensão, como aplicação de trabalhos em grupo, um para a avaliação (aplicação de testes) e um último prazo para reforçar o conhecimento de quem precisa.
O objetivo de compreensão das matérias não precisa ser de 100%, mas deve atingir um nível satisfatório, como 80%. Esse percentual deve valer para cada aluno, individualmente, e também servir como média para a turma.
2. Elabore as questões pensando no grupo de objetivos
Quando planejar a aplicação de testes, trabalhos em grupo e debates em sala de aula, levante questões que estimulem os alunos a pensarem e buscarem respostas por conta própria. Não há melhor forma de aprendizado que essa.
Nesse momento, considere os objetivos de volume de conteúdo que deve passar da matéria e qual nível de aprendizagem é esperado. Também é importante que foque discussões em áreas onde o nível de dúvidas dos alunos é maior. Assim, você ajuda no desenvolvimento daqueles que precisam de atenção especial.
3. Esclareça os critérios de pontuação para cada questão
Trabalhos e questões de provas devem ter pontuações diferentes, considerando o nível de dificuldade. Por exemplo, perguntas abertas, que exijam respostas escritas, podem valer mais que as perguntas fechadas (questões de marcar “x”), pois vão além de um simples “Sim” ou “Não”, exigindo maior esforço dos alunos.
Deixe esse sistema de pontuação bem clara para que todos possam se prepare melhor antes das provas. Testes com perguntas abertas são uma forma de medir o desempenho real dos alunos e, por isso, devem ser mais aplicadas.
4. Aplique simulados frequentemente
Antes das provas finais, estabeleça simulados para testar o nível de aprendizagem alcançado em cada matéria. As questões não precisam ser exatamente iguais às da prova, mas é indicado que estruture os testes no mesmo formato para que os alunos tenham uma ideia do que serão submetidos e se acostumem com o layout proposto.
Os simulados são a melhor forma de medir o desempenho dos alunos antes das provas e, de quebra, permitem que os profissionais se dediquem aos que precisam de atenção especial, preparando eles para os testes reais com antecedência.
Ou seja, os simulados auxiliam na medição do grau de aprendizagem e possibilita correções para os níveis desejados. Mas para essa estratégia funcionar, é importante que eles sejam aplicados a cada matéria dada. Uma matéria nova só pode ser iniciada quando todos os alunos atingirem um grau de compreensão aceitável para a antiga.
5. Deixe os alunos se autoavaliarem
Outra estratégia que vale a pena ser utilizada para medir e melhorar o desempenho dos alunos é a autoavaliação. Para fazer isso, solicite que formem perguntas sobre a matéria e que eles mesmos respondam.
Depois, peça que desenvolvam novas perguntas e troquem com os colegas de turma. Essa etapa pode servir como um teste simulado criado pelos próprios alunos. As folhas de perguntas e respostas devem ser entregues aos seus donos, que farão a avaliação, marcando “certo” ou “errado”.
Por fim, os testes devem ser entregues ao professor, com o nome de quem formulou as perguntas e de quem as respondeu. Isso deve facilitar a avaliação do desempenho individual e coletivo na sala de aula.
6. Faça perguntas surpresas
Uma forma pouco usual, mas que funciona, é escolher alunos aleatoriamente na turma e fazer perguntas surpresas relacionadas a matéria recém-explicada. É bom deixar claro que esse método não tem a finalidade de constranger ninguém, mas de estimular a preparação dos alunos para que respondam de maneira correta as perguntas quando forem solicitados.
Mesmo que alguns nunca sejam questionados, eles vão sempre buscar estudar a matéria para saberem responder corretamente as perguntas. Então, essa é uma maneira de estimular a busca pelo aprendizado por conta própria.
Além dos professores conseguirem avaliar o desempenho dos alunos, meio que superficialmente, esse método deve ajudar também a melhorar o grau de compreensão das matérias em sala de aula.
7. Utilize recursos tecnológicos
Se você deseja tornar a instituição de ensino líder de atuação na região, deve contratar um serviço de consultoria especializada para ter orientações das melhores práticas implementadas pelo mercado. Isso pode resultar na padronização do ensino de acordo com as normas internacionais e gerar a obtenção do Certificado ISO 9001.
Consequentemente, a escola terá acesso às ferramentas tecnológicas, como aplicativos e softwares de gestão escolar para realizar o acompanhamento de desempenhos individuais e coletivos, melhorando os resultados de aprendizagem e atraindo mais pais interessados em matricular os seus filhos.
Agora que você já sabe porque e como deve monitorar o desempenho dos alunos, siga as nossas dicas e planeje as suas estratégias! Gostou da orientação? Compartilhe esse post com os seus amigos nas redes sociais agora mesmo e ajude eles também a crescerem profissionalmente.